No seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias, que pode ir desde o carvão à aspirina. Contudo, há um uso corrente mais restritivo do termo (surgido após quase um século de repressão ao uso de certas substâncias), remetendo a qualquer produto alucinógeno que leve à dependência química e, por extensão, a qualquer substância ou produto tóxico de uso excessivo, sendo um sinônimo assim para entorpecentes.
Para a Organização Mundial de Saúde o conceito de Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica uma ou mais de suas funções.
Já para o PROERD no antigo currículo das 17 lições trazia o conceito de Drogas como toda substância que não é alimento e que altera o funcionamento do corpo e da mente de uma pessoa.
Na linguagem corriqueira Droga é tudo que não presta e que pode causar algum dano a alguém.
As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais, as sintéticas são obtidas em laboratórios.
Quanto à sua atuação as drogas serão classificadas em:
• Depressivas - aumentam a freqüência cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes, catamina, cloreto de etila, clorofórmio, ópio, morfina, heroína, maconha, haxixe, etc.
• Psicodistrópticas ou alucinógenarias – têm por característica principal a despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos cogumelos, skunk, LSD, psilocibina, chá de cogumelo e DMT.
• Psicotrópticas ou estimulantes - produzem aumento da atividade pulmonar, diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina, MDMA ou ecstasy, GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
Os motivos que normalmente levam alguém a experimentar ou a usar ocasionalmente drogas pela primeira vez incluem:
• Recreação;
• Problemas pessoais e sociais;
• Influência de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidade de fabricantes de drogas lícitas;
• Sensação imediata de prazer que produzem;
• A facilidade de acesso e obtenção;
• Desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar as ansiedades;
• Fuga;
• Estimular;
• Acalmar;
• Ficar acordado ou dormir profundamente;
• Emagrecer ou engordar;
• Esquecer ou memorizar;
• Fugir ou enfrentar;
• Inebriar;
• Inspirar;
• Fortalecer;
• Aliviar dores, tensões, angústias, depressões;
• Aguentar situações difíceis, privações e carências;
• Encontrar novas sensações, novas satisfações;
• Força do hábito;
• Ritual;
• Autoconhecimento, e muitos outros.
Em nosso dia-a-dia costumamos fazer uso do ditado popular: “de grão em grão a galinha enche o papo” e no que se refere ao uso de drogas podemos adotar raciocínio análogo. Nas primeiras vezes em que se usa drogas não se tem danos tão comprometedores e nem instalado o vício propriamente dito, que se instala com o uso frequente - consequência da primeira experimentação.
Existe ainda outra possibilidade de vício, é o caso das pessoas que já nascem viciadas, não por ato volitivo, mas, pelo fato de terem sido geradas no ventre de uma usuária de drogas, circunstância que faz com que o recém-nascido entre em síndrome de abstinência e sofra complicações e que futuramente seja um usuário também por trazerem em sua informação genética a predisposição ao uso de drogas onde o período de resistência é diminuído.
Na verdade o melhor a se fazer sem dúvida nenhuma é nunca experimentar, ficar fora dessa fria.
Soldado Vieira Instrutor PROERD
Enfermeiro COREN-GO 4143
entre em síndrome de abstinência e sofra complicações e que futuramente seja um usuário também por trazerem em sua informação genética a predisposição ao uso de drogas onde o período de resistência é diminuído.
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