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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Drogas nas escolas

O livro Drogas nas escolas analisa as representações de alunos, professores, diretores, membros corpo técnico-pedagógico das escolas e pais sobre o envolvimento dos jovens com drogas e suas repercussões no cotidiano escolar.

A pesquisa foi realizada em escolas públicas e privadas de 13 capitais (Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Maceió, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro,  São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre, Cuiabá e Goiânia) e do Distrito Federal.

Foram entrevistados 50.049 alunos, 3.099 membros do corpo técnico-pedagógico e 10.225 pais de alunos. A amostra de alunos é probabilística, de forma que as inferências podem ser generalizadas para o universo de 4.633.301 alunos das capitais selecionadas.

Analisa-se na pesquisa a concepção do que é droga, quais são mais conhecidas e consumidas entre os jovens, as peculiaridades referentes ao uso e à concepção sobre drogas lícitas e ilícitas.
Com relação à presença de drogas dentro da escola, a comparação dos dados referentes a esses atores mostra que o número de alunos que afirmam ter presenciado o uso de drogas na escola é duas vezes superior ao de membros do corpo técnico-pedagógico: 23,1% (1.070.393) dos alunos dizem existir drogas nas escolas ante a 10,8% (338) dos professores constatam o mesmo. No que toca aos pais, uma média de 3,4% (454) fez tal afirmação.

Considerando diversas variáveis - reprovação, expulsão e transferência escolar -, o estudo mostra que existe uma dissociação entre o consumo de drogas ilícitas e o rendimento escolar.

Os resultados do estudo mostram que a busca de soluções para o problema das drogas não pode ser associada somente à adoção de medidas unívocas e de caráter repressivo - como a instalação de câmaras e detectores de metais nas escolas. Deve-se desenvolver estratégias de prevenção de longo prazo com o apoio da escola, da família e da comunidade, associadas às instituições governamentais.

A criação de "escolas protetoras", o que requer investimento de qualidade na formação e no aperfeiçoamento dos professores em várias áreas (inclusive em temas relativos às drogas), em programas que enfatizem atividades culturais e lúdicas e na ampliação das oportunidades para os jovens em diversos campos.

Texto extraído de:

http://www.brasilia.unesco.org/

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